Foi realizada na manhã desta quarta-feira (11) na Câmara Municipal de Feira de Santana a votação de um empréstimo para a realização de obras de drenagem na cidade e também a votação de um projeto de empréstimo para a aquisição de 12 ônibus elétricos que deverão compor a frota do transporte urbano de Feira de Santana.
O vereador Pedro Américo questionou esse segundo empréstimo, por entender que essa é uma responsabilidade das empresas responsáveis pelo sistema de transporte.
“No meu entendimento a prefeitura não deve comprar ônibus para ceder ou conceder as empresas de transporte urbano, que é uma atividade privada. Temos as empresas que exploram o transporte público, o passageiro paga por isso, a prefeitura subsidia parte disso com impostos e não faz sentido a prefeitura pedir mais de 36 milhões de reais para comprar 12 ônibus para as empresas operarem”, afirmou.
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Pedro Américo disse que é defensor da modernização e acredita que a cidade precisa ter ônibus elétricos, mas que isso tem que ser adquirido pela própria empresa.
“Se a prefeitura entender, num futuro próximo, que a frota de ônibus deve ser elétrica, deve colocar no edital de licitações, obrigando a empresa que for assumir o contrato, que tenha os ônibus elétricos. Mas não faz sentido a gente se endividar para dar a essas empresas essa infraestrutura. Acho que poderia usar esse dinheiro melhorando outras áreas para a cidade”, defendeu.
Empréstimo para drenagem
Com relação ao empréstimo para a realização de obras de drenagem para Feira de Santana, o vereador explicou que tinha o pedido de dois empréstimos; um de 80 milhões de dólares e outro de 64 milhões de dólares. Ele afirma que não faz sentido aprovar dois empréstimos com o mesmo objetivo e endividar a prefeitura.
“Nós precisamos ter responsabilidade e por isso rejeitamos o empréstimo de 80 milhões de dólares. Aprovamos somente o empréstimo de 64 milhões de dólares por ser um valor menor e a gente vai poder acompanhar as obras. Esse recurso vai entrar no próximo ano, deve demorar uns três meses, e a população só deve sentir o efeito no segundo semestre do próximo ano”, explicou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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