“Travas” pessoais impedem o aprendizado de uma língua estrangeira

Professor de Inglês
Foto: Freepik

O aprendizado de uma língua estrangeira, especialmente o inglês, é considerado vital tanto no ambiente empresarial quanto na vida pessoal, e o Brasil, como todos sabem, é um país monoglota, mas a situação é ainda pior quando se analisam os números do British Council, uma instituição pública do Reino Unido que tem o intuito de difundir o conhecimento da língua inglesa e sua cultura. De acordo com este instituto, apenas 5% dos brasileiros têm algum conhecimento do idioma e cerca de 1% da população é fluente neste idioma.

As razões para esse quadro são diversas e vão desde a falta de tempo, vontade ou metodologia adequada, passando pela dificuldade de aprendizado imposta pelas próprias pessoas, ao receio ou medo de aprender algo novo.

De acordo com Marcela Miranda, especialista em práticas de aprendizagem acelerada e em Neuroeducação e Programação Neurolinguística (PNL) e autora do best- seller Mente aberta, língua solta, publicado no ano passado pela Editora Gente, existem dez “sabotadores” dentro das pessoas que impedem o aprendizado.

Marcela Miranda
Marcela Miranda | Foto: Arquivo Pessoal

“Há a vítima que sempre fala que não é compreendida por ninguém; o inquieto, que só quer fazer coisas legais; o perfeccionista, que acredita que nada está bom, que poderia fazer sempre melhor; o hipervigilante, que tem tanto medo de falar que nem se arrisca; o hiper-realizador, que quer ocupar as 24 horas do dia, sem descanso; e outros cinco sabotadores, como o hiper-racional, o controlador, o procrastinador, o servil e o crítico”, comenta Marcela.

Todos esses aspectos travam o aprendizado de algo novo, seja uma língua, uma profissão ou qualquer outra coisa. Por isso, é fundamental descobrir o motivo desta trava.

“É preciso notar quem é o responsável por ela, empatizar-se, explorar os desejos, navegar pelos valores e inovar, ou seja, agir. Isso impede, muitas vezes, um crescimento profissional, dificulta uma viagem de trabalho ou lazer e atrapalha o entendimento de uma simples filme sem legenda”, conclui Marcela.

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