O tráfico de drogas no Rio de Janeiro tem se alinhado com as tecnologias mais recentes e, agora, está utilizando drones para monitorar operações policiais. Durante uma ação do 9º BPM (Rocha Miranda), na comunidade da Serrinha, em Madureira, traficantes usaram um drone para observar a movimentação das equipes de segurança.
Em vez de depender dos tradicionais olheiros fixados em pontos estratégicos e expostos, os criminosos agora utilizam drones para obter informações em tempo real, o que aumenta a eficiência no monitoramento da chegada da polícia. Além do uso dos drones, os traficantes também empregam rádios de comunicação para informar os demais membros da quadrilha sobre a movimentação dos blindados e de outros PMs na região.
De acordo com as investigações, a quadrilha responsável pelo monitoramento com drones está ligada ao traficante William Yvens da Silva, conhecido como Coelhão, apontado como aliado de Wallace Brito Trindade, o Lacoste, que lidera o tráfico na região.
Esse não é o primeiro caso envolvendo o uso de drones por traficantes no Rio de Janeiro. Em agosto do ano passado, a Polícia Civil passou a investigar se traficantes dos Complexos de Israel e Quitungo, na Zona Norte, estavam utilizando drones para lançar explosivos. Em um dos episódios, um artefato foi arremessado em um ponto de venda de drogas, ferindo cinco traficantes do Quitungo com estilhaços.
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