Conforme o Acorda Cidade já divulgou, 16 internos do Conjunto Penal da cidade de Eunápolis fugiram na noite da última quinta-feira (12). Um grupo de homens armados invadiu a unidade prisional e duas celas foram abertas.
Já na manhã desta sexta-feira (13), um dos suspeitos envolvidos, foi preso pela Polícia Civil. Durante o interrogatório, o suspeito confessou ter participado diretamente da ação criminosa, realizada pelo grupo armado.
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O Sindicato dos Policiais Penais e Servidores Penitenciários da Bahia (SINPPSPEB) emitiu uma nota informando que toda a segurança do Conjunto Penal de Eunápolis é feita por empresa terceirizada.
Ainda na nota, o sindicato aproveitou para destacar o baixo efetivo dos policiais penais em todo o estado da Bahia.
Nota sobre fuga no Conjunto Penal de Eunápolis
O Sindicato dos Policiais Penais e Servidores Penitenciários da Bahia (SINPPSPEB) informa que a segurança no Conjunto Penal de Eunápolis é feita pela empresa terceirizada Reviver e não é de responsabilidade da Polícia Penal.
Na noite de quinta-Feira, dia 12 de dezembro, um grupo armado atacou a unidade prisional e libertou 16 apenados, que ainda estão foragidos. O episódio demonstra, mais uma vez, o quão precário e perigoso é o trabalho terceirizado no sistema penitenciário.
O Sindicato reforça que é preciso aumentar de forma urgente o efetivo da Polícia Penal para que ações como essa sejam evitadas. Para isso, é preciso também que o governador Jerônimo Rodrigues cumpra o compromisso de retomar as negociações sobre a regulamentação da Polícia Penal, para que a nova Força de Segurança tenha garantias legais para atuar.
“É preciso que o governo do estado da Bahia reveja sua política em relação à terceirização de unidade prisional, porque está comprovado que os monitores de ressocialização não têm capacitação, nem qualificação e nem poder de reação em casos como este de invasão, motim ou rebelião. Então é preciso que as unidades que hoje são terceirizadas sejam reestatizadas, até para cumprir uma determinação judicial da 5ª Vara da Justiça do Trabalho que determina que o estado se abstenha de contratar monitor de ressocialização, ou com qualquer outra nomenclatura para desempenhar as atividades típicas de Policial Penal, funções típicas de estado”, destaca o presidente do Sindicato, Reivon Pimentel.
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