SEM MUDANÇAS: Governo descarta horário de verão para 2024

O governo federal descartou a possibilidade de instituir o horário de verão em 2024, após reunião entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), nesta quarta-feira (16/10).

Apesar de considerar que os impactos do formato não resultariam em resultados financeiros efetivos neste verão, o ministro afirmou que o tema seguirá em avaliação para os próximos anos.

“Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento da nossa condição hídrica ainda muito modesto, mas temos condições de chegar, depois do verão, em condição de avaliar a volta desta política”, disse em entrevista concedida na sede do ministério, em Brasília.

Diante de uma situação hídrica delicada no Brasil este ano, a qual especialistas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden) apontam ser a pior seca já registrada, o adiantamento dos relógios por meio do horário de verão era vista como uma alternativa para economia de água e energia.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931 e seguiu sendo adotado de forma irregular até 1985, quando passou a ser implementado sistematicamente, com a justificativa de contribuir para a redução do consumo de energia elétrica e beneficiar setores de lazer e consumo como o turismo, comércio, bares e restaurantes a partir do melhor aproveitamento da luz natural.

A partir de 2019, e durante todo o governo Bolsonaro, a iniciativa foi descartada. Na ocasião, o Ministério de Minas e Energia apontou que, ao longo dos anos, os hábitos de consumo da população mudaram drasticamente, alterando os horários de maior consumo energético e tornando a medida sem efeito.

*Com informações da Agência Brasil

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