Presidente destaca investimentos de R$ 97 bilhões via Novo PAC na Bahia

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, na manhã desta quinta-feira, 6 de fevereiro. Durante a conversa, o presidente destacou os investimentos de R$ 97,2 bilhões via Novo PAC previstos para o estado. 

Os recursos contemplam a construção de novas creches, escolas, obras de esgotamento sanitário e abastecimento de água, construção de Unidades Básicas de Saúde, moradias do Minha Casa, Minha Vida, além de serviços de expansão de acesso à internet, redes de telecomunicação e obras de infraestrutura urbana e rural. “Até agora, já executamos R$ 24,6 bilhões. A Bahia tem tudo e tem tudo para acontecer na Bahia. Vamos inaugurar muita coisa e vamos anunciar muito mais”, pontuou. 

O presidente vai visitar nesta sexta-feira (7) a cidade de Paramirim, na Bahia, onde fará uma série de anúncios relativos à segurança hídrica. Será inaugurada a primeira etapa da Adutora da Fé, em Bom Jesus da Lapa, a partir de um investimento de R$ 43,4 bilhões. Em seguida, o presidente autoriza a segunda etapa, com R$ 258 milhões. 

“Depois vamos assinar um programa de Água Para Todos de quase R$ 2 bilhões de investimento em todo o estado. Além disso, já fizemos 12 mil cisternas na Bahia. Você pode ficar certo que virei muitas vezes à Bahia neste ano”, destacou o presidente. 

Patrimônio Histórico

Em outro trecho da entrevista, o presidente Lula se solidarizou com as vítimas do desabamento do teto da Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico de Salvador, na tarde desta quarta-feira (5). O incidente resultou em uma vítima fatal, a jovem Giulia Panchoni Righetto, e deixou outras cinco feridas.

Na visão do presidente, quando há uma política para tombar o patrimônio público, ou seja, quando ele recebe status de proteção legal que impede a sua destruição, é preciso estabelecer junto um orçamento que garanta a manutenção do patrimônio. 

“Quando há o tombamento de um prédio, de uma praça, é importante que o tombamento seja acompanhado por um orçamento para que a gente tenha certeza de que aquilo que foi tombado vai ser mantido. É preciso garantir dinheiro para manter as coisas”, apontou. 

Para ele, o tombamento é sinônimo de preservação cultural e histórica, e é preciso ter responsabilidade ao formalizar o processo de reconhecimento de um patrimônio. “Nós temos que ter responsabilidade ao fazer o tombamento de qualquer prédio público. É colocar dinheiro para que aquilo seja mantido e a gente se prepare para fazer manutenção”, disse.

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