Mães de alunos que estudam na Escola Municipal Timóteo Ferreira da Silva, no distrito da Matinha, em Feira de Santana, realizaram um encontro na manhã desta quarta-feira (4) para debater a reconstrução da unidade escolar, que está fechada e os alunos estão estudando em uma chácara alugada pelo município. Os pais afirmam que o local é inapropriado para funcionar uma escola e ainda reclamam da distância. Atualmente a escola atende cerca de 100 alunos de 3 a 12 anos.
Rosangela Reis, mora na estrada de Alecrim Miúdo e tem um filho de 6 anos estudando no local. Segundo ela, a escola não suporta uma reforma e necessita da reconstrução. “A gente não quer a reforma, a gente quer uma escola nova para nossos filhos. O local onde está funcionando a escola é ruim porque tem que atravessar a pista e isso é muito perigoso”.
SEJA VIP: Siga o canal do Acorda Cidade no WhatsApp e receba as principais notícias do dia.
Isabel Alves Pereira, moradora do km 13, já estudou na escola, assim como os filhos e atualmente tem sobrinhos estudando na unidade escolar. Ela afirma que o local precisa de atenção da prefeitura. “Eu amo essa escola, aqui tem muita história, não pode ficar abandonada, tem que fazer uma boa estrutura, bonita, para nossa comunidade”.
Denice Almeida Lima, moradora da localidade Boa Vista, tem uma neta com deficiência visual que estuda na escola. Ela afirma que o local é longe e pede providências. “De casa até esse local tem três colégios abandonados. Minha neta é deficiente visual e precisa pegar ônibus todos os dias. Eu não faço mais nada, todo dia tenho que deixar no ponto e depois pegar, porque ela não anda sozinha. É muito longe e se não tivesse uma menina que acompanha ela no ônibus, ela não ia poder estudar. Será que isso é justo com a gente?”, questionou.
A diretora da escola, Janice Rabelo Costa informou ao Acorda Cidade que uma licitação para a realização da obra da escola foi realizada em setembro. Ela disse que esteve com a secretária de Educação do município e que foi informada que a licitação já foi concluída e que só falta iniciar a obra.
“As mães resolveram vir até a escola para reivindicar e questionar por que até hoje não começou a obra, eu vou explicar o que foi passado pela secretária. Tem vários anos que a escola rachou ao meio, vieram alguns engenheiros, uns condenaram outros não, e foi feito um paliativo, a gente veio para a chácara alugada e quando terminou a reforma a gente retornou, só que o telhado da cozinha começou a ceder. A escola já passou por duas reformas e não suporta passar por outra, por isso os pais pedem a reconstrução”.
Devido a situação da escola, a diretora afirma que vários alunos deixaram de estudar. Segundo ela, a chácara não tem segurança adequada e as salas são muito pequenas. Além disso, a escola está do outro lado da pista e os pais se preocupam com a travessia dos filhos.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram