Nesta segunda-feira (06/01), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) fez duras críticas a prefeitos que, ao deixarem o cargo, entregaram prefeituras em estado de calamidade, sem documentos essenciais e com estruturas destruídas.
Segundo Jerônimo, algumas cidades enfrentam sérios desafios administrativos devido à ausência de registros básicos, como a lista de funcionários e inventários de bens públicos. Um dos exemplos é Lauro de Freitas, que era governada por Moema Gramacho, do PT. A cidade foi entregue com dívidas com a Coelba e salários atrasados.
Jeronimo não citou o caso da correligionária, mas lembrou do município de Mutuípe, que era governado por oposicionistas. “Não deixaram nem a lista de funcionários”. Também falou sobre Rio Real, ondo o grupo político também é contrário ao governo e teria removido até equipamentos controles de ar-condicionado.
“O que vemos são atos irresponsáveis que castigam a população. Um prefeito ou prefeita que assume uma gestão nessas condições pode levar até seis meses para reorganizar tudo. Isso representa a perda de metade do ano para recompor o patrimônio e retomar os serviços públicos”, afirmou Jerônimo.
O governador anunciou que acionará o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para investigar os casos e responsabilizar os envolvidos. “Não podemos aceitar que esse tipo de atitude continue. Vou protocolar um documento para que essas situações sejam analisadas e punidas conforme a lei. A democracia exige responsabilidade com o voto do povo”, concluiu.
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