Dia do Repórter: conheça histórias de profissionais feirenses que têm a missão de levar a informação com verdade e compromisso

dia do repórter
Foto: Arquivo pessoal

Responsável por realizar o levantamento de informações, realizar entrevistas, interpretar os dados e transmiti-los ao público, o repórter é um profissional que cumpre um papel fundamental na construção das notícias. Neste domingo, dia 16 de fevereiro, é dia de homenagear esses profissionais, que têm a missão de levar a informação com verdade e compromisso.

Nesta homenagem vamos contar um pouco da história de três profissionais do jornalismo feirense, que juntos somam mais de 100 anos de história. Ed Santos, Ney Silva e Paulo José, que integram a equipe do Programa e do Site Acorda Cidade, falam sobre suas experiências com a reportagem.

Tremendão

Edmilson Mercês dos Santos, é mais conhecido como Ed Santos, que também atende por Tremendão e um dia já foi chamado de “Ponto Futuro”. Começou no rádio em 1991, ainda como operador. De lá para cá, construiu sua história tendo como professores nomes como Dilton Coutinho e Carlos Geilson.

“Foi Dilton Coutinho o responsável por me colocar no plantão esportivo, na época ele me chamava de Ponto Futuro. Já Carlos Geilson foi quem me deu o nome no rádio de Ed Santos. Ele me disse: ‘olha, Edmilson não, vamos abreviar, vamos colocar Ed Santos’. Tive o incentivo também dele, que me deu a oportunidade de ser seu substituto no Programa Viva Feliz”, relembrou.

ed santos
Foto: Arquivo

Durante os 35 anos de carreira, Ed Santos destaca que já viveu momentos marcantes em vários tipos de coberturas, como presidenciáveis e jogos da Seleção Brasileira. Apurar os fatos, trabalhar com o público e dar voz a quem não tem quem, são a motivação para o trabalho.

“Trabalho em uma empresa que dar condições de trabalho, que tem grande incentivo e tem reconhecimento da sociedade. Então trabalhar dando voz ao povo e divulgando informações verdadeiras, sem dúvida é motivo de orgulho e alegria”, afirmou.

Atento do Rádio

O repórter Ney Silva, também conhecido como “atento do rádio”, tem esse apelido e não é à toa. Ele está sempre em alerta para os acontecimentos marcantes da cidade. Repórter de rádio há exatos 40 anos, o desejo de ampliar a comunicação com as pessoas, é seu grande motivador.

“Iniciei no rádio, oficialmente, no dia 2 de janeiro de 1985. O que me motivou a iniciar na profissão, foi esse desejo de servir a minha comunidade. Muitas vezes fazemos uma reportagem que reflete de forma positiva para que um prefeito, um dirigente de um órgão público, adote uma providência e resolva aquela questão. Eu fico muito feliz, por exemplo, quando eu faço uma reportagem e o resultado é a solução do problema. Seja uma consulta, a limpeza de uma rua, a construção de uma praça, de uma escola, de uma unidade de saúde. É isso que deixa a gente satisfeito”, afirmou.

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Foto: Arquivo Pessoal

Ney destaca que já fez muitas coberturas marcantes que tiveram um final feliz, a exemplo de pessoas que se recuperaram após acidentes graves, mas também já noticiou diversos fatos tristes, a exemplo de rebeliões em presídios.

O contato com povo também é um motivador para Ney Silva. A rotina do dia a dia de buscar informações onde o fato acontece, apurar junto as fontes, ouvir as necessidades de população, transformar os fatos em notícia e passar para os ouvintes, faz o encanto do trabalho de repórter para o atento do rádio.

“O que me mantém motivado é isso do dia a dia, a cobertura, a conversa com as pessoas, você geralmente adquire muita experiência, incluindo aí não só a experiência para fazer reportagem, mas a experiência prática com as pessoas. Também conhece melhor a cidade, enfim, realmente ser um comunicador, ser um repórter é muito bom. Amo fazer noticiário de rádio, amo demais”, destacou.

Jááááááááá

Paulo José (PJ) é o rei dos jargões e entre os mais populares está o jááááááá… Sempre animado e de bem com a vida, PJ é conhecido como o repórter do povo. Sempre é convocado quando tem manifestações, mas também é conhecido pela sua voz marcante em coberturas esportivas.

E a história de PJ se mistura entre o rádio e os campos de futebol. Ele é craque no rádio, mas sonhava mesmo em ser jogador. E um caminho levou ao outro.

“Tentei ser jogador de futebol, era centroavante e era até razoável, cheguei a ser artilheiro, mas sempre fui vocacionado pelo rádio. Desde quando tentei carreira como jogador de futebol, no intervalo dos jogos eu pegava um cabo de vassoura e começava a transmitir futebol. Assim começou a acontecer esse desejo”, afirmou.

paulo josé
Foto: Arquivo Pessoal

Para Paulo José, falar de rádio é uma alegria imensa, pois sempre foi apaixonado. Ele se recorda de quando ganhou o primeiro aparelho.

“Sempre quis ter um rádio e quando trabalhei vendendo jornal, ganhei um como premiação. Fui vender jornal no aniversário do Jornal Feira Hoje, que era dia 5 de setembro, e nesse dia o jornal ofereceu um rádio de presente para quem vendesse mais jornal. Nesse dia consegui vender 105 jornais e ganhei um rádio”, relembrou.

Ele destaca que, com 35 anos de carreira, até hoje tem sido um aprendizado o trabalho de reportagem, especialmente com o contato com o povo. E entre as coberturas mais marcantes que já fez durante a carreira de repórter, claro que o futebol não poderia ficar de fora. Paulo lembra da grande experiência que teve no ano de 2010, quando fez a cobertura de uma Copa do Mundo na África do Sul.

“Amo fazer reportagem de rua, sou apaixonado, é um renovo para mim, amo conversar com as pessoas, a pauta livre me motiva. Eu cresci ouvindo rádio, era apaixonado e minha carreira profissional começou na década de 80. Trabalhei como locutor em serviços de alto falante, depois porta de loja e depois como repórter. O que mais marcou na minha carreira foi a Copa do Mundo na África do Sul. Passei 36 dias em Johanesburgo e acompanhei a Seleção Brasileira”.

Com informações da jornalista Iasmim dos Santos do Acorda Cidade

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