Centro de Acolhimento ao Educador apoia saúde mental e qualidade de vida de professores da rede municipal

Inaugurado em julho, o Centro de Acolhimento ao Educador Tereza Cristina Santos é um espaço dedicado ao acolhimento e à melhoria da qualidade de vida dos professores da rede municipal de ensino. Localizado no Edifício Big, na Praça da Inglaterra, no Comércio, o centro oferece suporte à saúde mental dos profissionais da educação, com atendimentos individuais e em grupos.

O centro, conforme explicou a coordenadora do espaço, Luciene Maria Leal Costa, conta com uma equipe de psicólogos da Secretaria Municipal de Educação (Smed), que atuam em três frentes: acolhimento e suporte psicológico; promoção e prevenção em saúde mental no trabalho; e cuidados voltados para equidade, qualidade de vida e bem-estar.

Luciene ressaltou a importância do projeto para a valorização dos profissionais. “O Centro de Acolhimento ao Educador está vinculado a uma política de bem-estar, saúde e qualidade de vida no trabalho, baseada na Lei nº 14.681 de 2023. A finalidade do centro é fomentar a saúde do trabalhador e valorizar os profissionais da educação”, afirmou.

Segundo ela, as atividades podem ser acessadas por meio de um link no site da Smed, onde os professores interessados realizam a inscrição. “A partir daí, selecionamos os participantes. Publicamos essas informações no site da secretaria e enviamos também por e-mail. Atualmente, o Instagram da secretaria está inativo, mas vamos retomar as postagens lá também. Temos previsão de abrir novos grupos entre outubro e novembro”, continuou Luciene.

Psicólogo da Smed, Pedro Henrique Castro de Almeida explicou que as atividades são divididas em ciclos temáticos, com foco em vivências étnico-raciais, de gênero e de classes. “Estamos divididos em três linhas de cuidado, e faço parte da que trata de equidade, qualidade de vida e bem-estar. As vivências têm sido muito positivas, com um feedback excelente dos participantes”, disse.

“Esse espaço tem sido fundamental tanto para o cuidado com a saúde mental quanto para o aprofundamento em temáticas tão importantes para a classe trabalhadora da nossa rede de educação”, emendou Pedro

Experiência – A professora Rita Capotira, que atua na rede municipal, relatou a importância das vivências. “Recentemente, tive a oportunidade de participar de vivências territoriais na cidade, promovidas pelo grupo de equidade. Essa experiência foi muito enriquecedora para mim”, descreveu.

“Vejo que a rede está começando a perceber a necessidade de ampliar esse horizonte. Essas vivências nos permitiram conhecer os trajetos dos nossos ancestrais e a história local da cidade de Salvador — que, na verdade, é Kirimurê, como diziam os tupinambás. Precisamos mergulhar nesse universo e conhecer melhor a história das nossas comunidades, porque não podemos falar de uma educação que não fale de nós”, acrescentou a professora.

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