Eram por volta das 4h da manhã, quando os beneficiários de programas sociais chegaram para garantir a sua Cesta Natalina. O projeto, que já é tradição na mesa das famílias candeenses desde 2018, ocorreu entre os dias 20 e 21 de dezembro, nas Escolas dos Distritos e no Ginásio Poliesportivo.
Neste ano, mais de 21 mil famílias receberam uma cesta completa, com frango inteiro, arroz, farinha de mandioca, uva-passa, margarina vegetal, feijão, panetone natalino, ameixa em calda, leite de coco, azeitona verde, dueto (ervilha e milho), mistura para bolo.
Dona Maria Pureza, que há mais de 3 anos recebe o benefício, foi só alegria. “É um momento esperado por mim, todos os anos eu pego minha cesta”. Sentimento semelhante de Dona Maurília: “Agradeço a Deus por me proporcionar essa cesta. Minha ceia está garantida”, comemorou.
“Ao longo de oito anos realizamos muitos projetos que beneficiaram diretamente a vida dos candeenses, mas a Santa Ceia é especial, porque é um momento único que une as famílias para celebrarem juntos o nascimento de Jesus Cristo”, comentou o prefeito Pitágoras Ibiapina.
A logística bem executada, com climatizadores instalados na parte de distribuição e a agilidade na entrega para evitar filas, foi elogiada por centenas de pessoas que foram pegar os produtos.
O secretário de Desenvolvimento e Assistência Social, Gilvanei Pereira, fez um balanço positivo do projeto, que beneficia os assistidos pelos programas sociais pelo sétimo ano consecutivo. “São sete anos desse projeto que de fato proporciona um Natal digno para diversas famílias. As entregas ocorreram de forma tranquila, tanto na sede quanto nos distritos, refletindo na satisfação das famílias que retiraram a cesta”, disse.
Sustentabilidade e Cuidado com o Meio Ambiente
Além do caráter social, a entrega das cestas contou com uma ação de conscientização ambiental. A Cooperativa Ebenézer Reciclagem de Candeias (COOPERC) esteve presente realizando a coleta de resíduos, como as caixas de frango e embalagens descartadas pelos beneficiários.
Segundo Gracias Oliveira, presidente da COOPERC, a estimativa é que meia tonelada de papelão tenha sido recolhida.