Feira de Santana registrou em 2024 pouco mais de 62 mil contratações com carteira assinada. O número foi suficiente para garantir a 10ª posição no ranking das cidades que mais contrataram na região Nordeste, ficando atrás apenas das nove capitais.
Segundo o Caged, sistema que registra informações sobre contratações e demissões de trabalhadores formais, na análise admissões x desligamentos, a cidade ficou com um saldo positivo de 7.571 postos de trabalho, um crescimento de 23,96% em relação ao ano anterior.
O crescimento dos postos de trabalho em Feira de Santana também foi superior ao nacional, conforme dados levantados no Caged. Em 2024 o Brasil registrou um saldo positivo de 1,6 milhão no banco de empregados, contra 1,4 milhão em 2023, um crescimento de 16,5%.
O perfil dos contratados
Em uma análise mais aprofundada sobre os indicadores, é possível traçar o perfil das contratações em Feira de Santana. Dos 62.788 trabalhadores que assinaram um novo contrato de emprego, quase 60% foram homens.
Quando o assunto é idade, a faixa etária que mais contratou foi a de 18 a 24 anos, totalizando 18.651 empregados. Já o público com idade entre 30 e 39 anos foi o mais impactado pelos desligamentos em Feira de Santana. A faixa etária registrou 16.180 demissões.
No fatiamento das contratações por setores de trabalho em Feira de Santana, o ranking ficou da seguinte forma:
- 1º – Serviços – 28.687 contratações
- 2º – Comércio – 18.141 contratações
- 3º – Indústria – 8.669 contratações
- 4º – Construção – 6.939 contratações
- 5º – Agropecuária – 352 contratações
A força de Feira
Magno Felzemburgh, diretor da Casa do Trabalhador em Feira de Santana, disse em entrevista ao Acorda Cidade que ficou muito animado com os dados divulgados pelo Caged. Para ele, foi uma grata surpresa observar o desempenho da cidade. Um sinal que o município pode se desenvolver ainda mais.
Para o diretor, ter Feira de Santana como a cidade que mais contratou no Nordeste, ficando atrás apenas das capitais, é a reafirmação do potencial que o município possui. Magno explicou que a posição estratégica garante ao município uma vantagem em todos os segmentos da atividade econômica.
“A indústria em nossa cidade se mantém com força na geração de emprego, produzindo alimentos e produtos a serem oferecidos em nosso país e para o exterior. Essa logística que a cidade tem realmente favorece. É uma cidade fácil de ser vendida. E eu creio que agora, com o novo governo, a gente tem muito mais a crescer. Retomar o crescimento de antes e passar a ser mais forte na geração de emprego é o que nós esperamos para 2025”, concluiu o diretor.
Com informações da jornalista Iasmim Santos
Reportagem escrita pelo estudante de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão
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