As pessoas estão se tornando prisioneiras do medo, diz radialista

vítimas de latrocínio em Feira de Santana
Vítimas de latrocínio em Feira de Santana em janeiro de 2025 | Foto: Redes Sociais

No programa Acorda Cidade da rádio Sociedade News FM desta segunda-feira (20), o radialista Dilton Coutinho expressou profunda tristeza e preocupação com o recente caso de latrocínio que vitimou o jovem engenheiro Vinícius Moreira de Souza, de 28 anos, brutalmente assassinado durante um latrocínio na Avenida Nóide Cerqueira, em Feira de Santana.

O comunicador destacou que, apesar dos esforços da polícia, a criminalidade continua a crescer devido às fragilidades das leis.

O radialista enfatizou a urgência de uma reforma no Código Penal, que ele considera defasado, e convocou os governadores a liderarem um mutirão nacional para mudar e endurecer as leis.

Dilton Coutinho mencionou que a população está se tornando prisioneira da violência, com medo de realizar atividades cotidianas, como caminhar ou andar de bicicleta em locais públicos. Ressantando que a bandidagem está dominando diversos pontos da cidade, e que a falta de segurança está impactando a liberdade das pessoas.

A polícia faz o seu trabalho, mas as leis são frágeis e os criminosos logo estão nas ruas cometendo novos crimes.

“Já alertei o governador Jerônimo e falo para todos os governadores sobre essa situação, mas não vejo o entusiasmo necessário dos deputados para mudar a legislação. Não sei por que tanta demora. É preciso um mutirão de todos: Justiça, Polícia, poder judiciário, executivo. Precisamos endurecer as leis, dar uma sensação de segurança à nossa população. Hoje, as pessoas não podem mais sair sozinhas para caminhar, andar de bicicleta, porque a bandidagem está solta, dominando vários pontos da cidade. As pessoas estão se tornando prisioneiras do medo”, frisou.

Enquanto as leis não mudarem, precisaremos tomar cuidados extras. A Bahia, como outros estados, está dominada pelas organizações criminosas.

A reação do jovem que não quis entregar sua bicicleta resultou em sua morte, um ato covarde de um menor de idade. É preciso acabar com essa sensação de impunidade e dar um basta nessa violência que nos aprisiona.

Além disso, cabe destacarmos que o mês da janeiro já registra três latrocínios: Edson Fabrício, dono de uma loja de confecções, o pedreiro Jocivaldo Santana da Cruz, assassinado no bairro Tomba quando estava indo comprar carne e o engenheiro e ciclista Vinícius, baleado na Nóide Cerqueira.

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