O dia 3 de março do ano de 2024 entrou para a história do Bahia de Feira. Esta data marcou o rebaixamento da equipe feirense para a Série B do Baianão.
Mesmo antes da equipe ser rebaixada, o presidente do clube, Jodilton Souza, declarou que iria se afastar do time, após diversas chateações que estava tendo durante o Campeonato Baiano.
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Na época, Jodilton lamentou os prejuízos e até comentou o que poderia fazer com a Arena Cajueiro.
Em entrevista ao Programa Acorda Cidade, pela Rádio Sociedade News 102.1 FM, na manhã desta segunda-feira (23), o presidente explicou o que fez mudar de ideia.
“Quando eu terminei o Baiano, eu fiz uma avaliação da importância do time de futebol. Nós temos que ter um time de futebol e, na época, nós ficamos muito chateados com a queda, houve uma série de fatores, eu havia decidido não voltar ao futebol. Depois de um certo tempo, quando eu passava para a faculdade, que eu via o estádio fechado, o estádio sem atividades, aquele investimento que foi feito, eu comecei a criar uma adrenalina na possibilidade de voltar e, quem incentivou mais, por incrível que pareça, foi Dr. André. Ele chegou e me disse: ‘Olha professor, como a União Médica está se expandindo no interior, vamos colocar ela como Cota Master, ou seja, ela seria uma das patrocinadoras Master, isso daria um fôlego para junto com o seu investimento, fazer um time de qualidade’. Sentei com Thiago, Mayara, Dr. André, fizemos diversas reuniões e fomos até a Federação”, afirmou.
Segundo Jodilton, houve também reuniões com Ricardo Nonato, presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF).
“Fomos até a Federação conversar com Ricardo, mostrar a ele o que aconteceu no passado, algumas coisas que desagradaram a gente no futebol, principalmente essas questões de Bets, nível de arbitragem aqui no estado da Bahia, porque existe uma margem de erro muito grande e isso prejudica os projetos, prejudica o time e ele mostrou essa preocupação da Federação. Ele pediu que a gente voltasse, ainda mais pelo que o Bahia de Feira representa nesses mais de 10 anos, já fomos campeão do Baiano, vice-campeão por duas vezes, além disso, nós temos a preocupação com a nossa cidade. É inadmissível que uma cidade como Feira de Santana, não tenha uma equipe no cenário nacional. Hoje nós temos duas principais equipes, que possuem investimentos, que é o Fluminense de Feira e o Bahia de Feira, então eu acho que vale a pena fazer o esforço pela cidade, pelo torcedor. Resolvemos voltar, temos aí a Copa Governador, segunda divisão e, se Deus permitir, subir buscar novos projetos”, concluiu.
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