O corpo de Ademilton Costa Júnior, motorista de aplicativo, foi identificado no Instituto Médico Legal (IML) de Salvador. Ele estava desaparecido desde a quarta-feira à noite (30/10), quando saiu de casa para iniciar uma corrida. O trabalhador utilizava um carro alugado e pagava 600 reais por semana.
Após uma série de pistas recebidas pela família, surgiu uma denúncia afirmando que Ademilton havia sido morto em um confronto com o Batalhão Apolo da Polícia Militar, na noite de quarta-feira (30/10), no bairro do Cabula.
De acordo com PM, ele estava em companhia de um rapaz e morreu durante o confronto. Ambos foram socorridos e levados ao Hospital Geral Roberto Santos, mas acabaram não sobrevivendo aos ferimentos. A polícia diz que apreendeu duas armas no local. Ainda de acordo com a PM, o veículo já estava sendo monitorado devido a seu envolvimento em outros assaltos na capital e no interior.
A família de Júnior nega a versão e alega que o trabalhador foi assaltado e obrigado a entrar em outro veículo com os criminosos. Ele passou a dirigir para os suspeitos, quando a polícia interceptou o veículo. A vítima era cristão da igreja Adventista, filho único, mecânico e estava na expectativa para o casamento.