Lembra da música ‘Masturbação Mental’, de Gabriel O Pensador? O artista retrata a mononotia e repetição. Pois bem, assim é o Bahia em todo Brasileirão. Inexplicavelmente, o técnico Rogério Ceni mantém um esquema tático manjado e que não faz mais nenhum perigo, onde a prioridade é tocar a bola. Gol que é bom, nada!
Na noite deste sábado (21/09), no Castelão, a equipe repetiu os mesmos erros e jogou sem vontade de vencer. Atônico, o narrador da Premiere chega a questionar: “como pode um time ter tantos talentos e ser tão lento?”. O resultado, obviamente, foi a derrota por 4 a 1 para o Fortaleza.
No primeiro tempo a partida terminou 2 a 1 graças a 2 gols de Marinho em jogadas individuais. Nas duas ocasiões driblou Luciano Juba e chutou de perna esquerda sem chances para Marcos Felipe. O gol do Bahia foi marcado por Everaldo.
Na segunda etapa a tal ‘masturbação mental’ foi ainda pior. A sensação é que o torcedor desejava o fim imediato do jogo tamanho a inoperância do time baiano. Confortável, a equipe cearense ampliou com Tomás Pochettino. No final, ainda deu tempo de levar o quarto com Renato Keyzer.
O Esquadrão sofre mais um revés e mais uma vez a conta vai para Rogério Ceni, um técnico irreconhecível e fraco. Ninguém aguenta mais tanta estagnação e ações repetitivas que não levam a lugar nenhum.