Durante o lançamento de novos voos regionais para o interior da Bahia, na última sexta-feira, o CEO da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, falou sobre os principais fatores que tornam as passagens aéreas tão caras no Brasil e o que precisa ser feito para reduzir esses preços.
Segundo Rodgerson, o setor enfrenta três grandes problemas: o elevado custo do combustível, a falta de infraestrutura aeroportuária e a ausência de financiamento adequado para aumentar a oferta de voos. “Nosso combustível é um dos mais caros do mundo, e isso impacta diretamente no preço das passagens”, destacou.
Ele também mencionou que o Governo Federal, através de uma nova lei do Fundo Nacional de Aviação Civil (FENAC), está viabilizando o acesso a crédito para as companhias aéreas. “Com esse apoio, podemos colocar mais aeronaves no ar e, consequentemente, reduzir o preço das passagens”, explicou.
Rodgerson apontou ainda que, nos últimos três meses, o preço do combustível teve uma queda de 20%, o que já ajudou a diminuir os custos operacionais. No entanto, ele ressaltou que outros fatores, como o fechamento de aeroportos devido a condições climáticas, também afetam a operação das companhias e encarecem os voos.
Para ele, a solução passa por aumentar a oferta de voos e incentivar o turismo interno. “Precisamos convidar mais brasileiros a conhecer o próprio país, assim como atrair turistas internacionais. O Brasil tem praias incríveis e devemos promover o turismo local”, afirmou.
O executivo finalizou dizendo que, com a melhoria da infraestrutura e o aumento da oferta de voos, as tarifas aéreas tendem a cair, beneficiando os consumidores e impulsionando o turismo e a economia no Brasil.
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