A nova configuração da Câmara Municipal de Salvador promete bons embates a partir de 2025. A Oposição conseguiu eleger uma bancada qualificada e rudimentar na sua concepção. Pelo visto, valeu a pena sacrificar o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) e expôr o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Foram 11 vitoriosos, sendo seis considerados ‘Esquerda raiz’: Aladilce Sousa (PCdoB), Augusto Vasconcelos (PCdoB), Eliete Paraguassu (PSOL), Hamilton Assis (PSOL), Marta Rodrigues (PT) e o professor Silvio Humberto (PSB). Os outros cinco deverão azular ou vão fazer um movimento mais discreto. São eles: David Rios (MDB), João Cláudio Bacelar (Podemos), Randerson Leal (Podemos), André Fraga (PV) e Felipe Santana (PSD).
O ‘grupo raiz’ não costuma jogar para a plateia e tem no DNA a busca por debates em alto nível. Mas se por ventura acontecer algum bafafá a Casa do Povo estará devidamente representada pelo Repórter Jorge Araújo (PP).
Do lado da Situação, há oficialmente 32 representantes. Pelo menos 11 são considerados ‘Direita raiz’ e não vão tolerar pautas polêmicas, a exemplo da descriminalização das drogas. O experiente Cezar Leite (PL) e o jovem Sandro Filho do MBL deverão liderar os confrontos com a Esquerda. Além disso, estarão na retaguarda notáveis figuras conservadoras, como é o caso de Alexandre Aleluia (PL), Ricardo Almeida (DC) e Pastor Kênio (Republicanos). Esses dois últimos são radicalmente contra o uso de entorpecentes, pois foram salvos pela igreja e já sofreram na pele a dor do vício.
Por fim, teremos o time profissional, que faz a Casa acontecer. Tudo isso sob a batuta do futuro presidente reeleito Carlos Muniz (PSDB) e dos olhos atentos do prefeito Bruno Reis (União), que deseja paz e não quer mais dois anos de turbulência.
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