Hora extra e banco de horas: os 5 erros mais comuns e como evitá-los

Burnout
Foto: Senivpetro/ Freepik

Se você faz horas extras ou acumula banco de horas, mas tem dúvidas sobre seus direitos, não está sozinho. Muitos trabalhadores enfrentam dificuldades para receber corretamente por suas horas a mais ou para utilizar os créditos acumulados.

Segundo o professor de Direito do Trabalho Giovanni Cesar, cinco principais problemas podem impedir que os empregados usufruam desses direitos.

Veja os 5 erros mais comuns

1 – Desconhecimento das regras

Não saber os direitos sobre horas extras e como o banco de horas deve funcionar pode levar a perdas.

2 – Registros inadequados

A falta de um controle de ponto preciso pode complicar a comprovação de horas trabalhadas.

3 – Acordos não oficializados

Muitas empresas fazem compensações informais ou verbais, que podem ser desconsideradas legalmente, o que gera conflitos.

4 – Cultura de Intimidação

Muitos funcionários evitam cobrar seus direitos por receio de represálias ou demissão, mas a legislação trabalhista protege contra essas retaliações.

5 – Desinformação propagada

Muitos empregadores repassam informações erradas, seja por desconhecimento ou para evitar custos extras. Sempre cheque seus direitos com fontes confiáveis.

Como evitá-los?

  • Conheça seus direitos: Informe-se sobre a legislação e os acordos coletivos da sua categoria.
  • Registre tudo: Anote horas extras trabalhadas e guarde holerites e comunicados formais.
  • Exija formalização: Sempre peça documentação oficial para acordos sobre horas extras ou banco de horas.
  • Busque ajuda: Se sentir que seus direitos estão sendo desrespeitados, peça apoio jurídico.

Quem é Giovanni Cesar? É mestre em Direito e professor de Direito do Trabalho. Formado em Direito pela Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), com pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho pela Escola Paulista de Direito e em Arbitragem pela Fundação Getúlio Vargas. Ele concluiu seu Mestrado em Direito pela Faculdade Autônoma de Direito (FADISP) e atualmente cursa um MBA em Vendas pela USP Esalq.

Coordenador de estágio no Instituto Afrobrasileiro de Ensino Superior da Faculdade Zumbi dos Palmares, foi reconhecido como o melhor professor do semestre por dois semestres consecutivos. É autor do livro “A Arte da Audiência Trabalhista” (2023).

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