Sindicato diz que policiais civis não atuarão na fiscalização dos crimes eleitorais

O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, afirmou em nota ao Informe Baiano, nesta sexta-feira (04/10), que policiais civis não atuarão na fiscalização dos crimes eleitorais, no próximo domingo (06/10). Segundo ele, o objetivo é sensibilizar o governo frente à reestruturação salarial, pois a categoria possui o 2º pior salário do país.

O problema é que a medida pode ferir frontalmente o Estado democrático e favorecer a atuação das facções criminosas, que intervém no processo eleitoral em várias cidades da Bahia, inclusive Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari. Eustácio foi questionado pelo IB sobre a quem interessa essa medida e não respondeu.

A nota diz ainda que entidades que representam os policiais civis baianos anunciaram a decisão durante deliberação da última Assembleia Geral Extraordinária, “em repúdio à contraproposta e negativa do governo estadual referente à reestruturação salarial dos investigadores, escrivães, peritos, médicos legistas, e delegados”.

“A Polícia Civil do Estado da Bahia possui o 2º pior salário da categoria no Brasil. No entanto, ainda assim segue desempenhando um papel exemplar: em 2024, os servidores apreenderam 58 fuzis, o que superou o recorde do ano anterior, e demonstrou dedicação e eficiência no combate ao crime organizado”, pontua.

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