O rapper e magnata da mídia Diddy, cujo nome verdadeiro é Sean Combs, está preso desde o dia 16 de setembro e foi novamente indiciado, desta vez enfrentando acusações graves envolvendo mais de 120 vítimas, incluindo várias crianças, como um menino de apenas 9 anos de idade. O caso, que já chocava o público por acusações anteriores de extorsão, coerção, tráfico sexual, estupro e transporte para prostituição, agora se agrava com novas denúncias de abuso de menores e adulteração de bebidas com tranquilizantes para cavalos.
As novas acusações foram formalizadas pelo advogado Tony Buzbee, que anunciou estar representando as 120 vítimas em processos contra o rapper. Buzbee, conhecido por seu histórico em casos de grande repercussão, afirmou que as vítimas têm denúncias “legítimas e graves” contra Combs. Segundo informações do Daily Mail, 25 dessas vítimas eram menores de idade no momento dos supostos abusos, com algumas tendo 9, 14 e 15 anos.
Em uma coletiva de imprensa realizada em Houston nesta terça-feira (1º), o advogado detalhou que os abusos teriam ocorrido em festas promovidas por Diddy, incluindo as polêmicas “White Parties” e eventos conhecidos como “Freak Off”. De acordo com as denúncias, as vítimas, incluindo o menino de 9 anos, foram abusadas por Combs e outras pessoas, sob a promessa de oportunidades no mundo da música.
As supostas vítimas estão distribuídas por diversos estados dos EUA, com a maioria concentrada na Califórnia, Nova York, Flórida e Geórgia.
Diddy permanece detido, aguardando julgamento por outras acusações ligadas a um esquema criminoso de tráfico e abuso que, segundo a promotoria, ele teria comandado desde pelo menos 2008. As autoridades negaram sua fiança de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 274 milhões).