O câncer de fígado é um dos tipos mais comuns de câncer no sistema digestivo, comumente diagnosticado em estágios avançados. Sua detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de tratamento eficaz e sobrevida, pois, frequentemente, os sintomas iniciais são silenciosos.
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de fígado ocupa a quinta posição entre os tipos mais comuns, com cerca de 23.000 novos casos registrados anualmente. A doença é mais frequente em homens do que em mulheres, sendo a cirrose hepática a principal causa do desenvolvimento desse câncer. A cirrose é uma condição crônica e irreversível que danifica o fígado, tornando-o suscetível a alterações celulares malignas.
Além da cirrose, outros fatores de risco incluem infecções crônicas como a hepatite B e C, que estão associadas a um aumento significativo do risco de câncer hepático. A exposição a substâncias químicas tóxicas, como o benzeno, também pode contribuir para o surgimento da doença. Doenças genéticas que afetam o fígado, como a hemocromatose, onde há acúmulo excessivo de ferro no organismo, também aumentam o risco de câncer hepático.
Os sintomas mais comuns do câncer de fígado podem incluir:
.Caroço duro no lado direito do abdômen
.Dor abdominal no lado superior direito
.Abdômen inchado
.Hematomas e sangramentos frequentes
.Fadiga excessiva e cansaço sem explicação
.Perda de peso inexplicável
.Náuseas constantes
.Fezes claras
.Urina escura
.Febre sem motivo aparente
Quando esses sintomas surgem, é fundamental procurar orientação médica o quanto antes, já que a doença pode progredir rapidamente.
A boa notícia é que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem aumentar consideravelmente as chances de sucesso no combate ao câncer de fígado. O tratamento geralmente envolve cirurgia, transplante de fígado, quimioterapia ou terapia alvo, dependendo do estágio e das condições gerais de saúde do paciente.