Uma técnica de enfermagem, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Feira de Santana, denunciou cortes em seu contracheque e a falta de pagamento de direitos de servidores da saúde.
Ao Acorda Cidade, ela, que prefere não ser identificada, informou que ficou surpresa ao perceber que houve, no contracheque de dezembro, um corte de 50% na Gratificação Especial de Localidade (GEL), uma parte da sua produtividade que, segundo ela, não pode ser alterada, pois é um ‘direito adquirido’.
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“Fomos tomados de surpresa. Ao sair o contracheque, a gente verificou que houve um corte de 50% na gratificação que a gente chama GEL, que na nossa produtividade ela não pode ser mexida, que é direito adquirido. A gente ficou sem entender nada. Assim como eu, todos os servidores que estão no grupo tiveram os direitos cortados”, afirmou.
A servidora questionou a razão do corte e pediu explicações por parte dos responsáveis pelo pagamento, no caso, a prefeitura através da SMS. “A gente quer uma explicação, o porquê que foi cortado, que o direito adquirido não pode ser cortado. Será que houve algum erro? Então, nós necessitamos de explicações”, disse.
Além disso, ela destacou que os servidores não receberam o piso salarial referente aos meses de novembro e dezembro, apesar dos valores já estarem nos cofres públicos.
“Nos cofres públicos se encontra valores positivos. Então o Ministério da Saúde está cobrando ao gestor explicações. Por que que tem saldo positivo na conta? Por que não pagou os funcionários? Por causa da má gestão desse dinheiro, também não recebemos a décima terceira parcela do piso salarial”, questionou.
O Acorda Cidade entrou em contata com a Prefeitura Municipal de Feira de Santana e aguarda retorno.
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