Lucas Cruz de Jesus, de 33 anos, conhecido como Duduka, foi assassinado a tiros na sexta-feira (20), em Serrinha, cidade localizada a cerca de 180 km de Salvador. O crime aconteceu dentro de um bar na rua Santa Clara, no bairro Vista Alegre.
Segundo informações do portal g1, a Polícia Civil informou que familiares da vítima contaram que um homem encapuzado desceu de um veículo, entrou no bar e disparou diversas vezes contra Lucas, que morreu no local.
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Lucas era fundador do Coletivo LGBTI+ Flores do Sisal, organização que desde 2008 atua na defesa dos direitos humanos e na promoção da diversidade na região. Nas redes sociais, o grupo lamentou a perda e exaltou a trajetória de Duduka como símbolo de luta e resistência.
“Duduka foi covardemente tirado de nós a tiros, de forma cruel e desumana. Lucas não era apenas um militante; ele era um símbolo de luta, resistência e amor por um mundo mais justo para a comunidade LGBTI+”, destacou o comunicado do coletivo.
Ainda segundo o site, o Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CELGBT) também se manifestou por meio de nota, ressaltando a importância de Lucas na luta pelos direitos da população LGBTQIA+ no território do Sisal, com atenção especial no diálogo sobre negritude e direitos humanos.
A Pró-reitoria de Ações Afirmativas da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) também emitiu nota de pesar, solidarizando-se com familiares e amigos de Lucas.
A investigação do caso está sob responsabilidade da 1ª Delegacia Territorial de Serrinha, que trabalha para identificar os responsáveis pelo crime.
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