Uma operação conjunta da Polícia Civil e equipes da Coelba identificaram empresas que faziam furto de energia elétrica em Feira de Santana. Um empresário, proprietário de uma loja de grife, foi detido e levado para o Complexo de Delegacias do Jomafa.
De acordo com Gean Carlos Andrade, supervisor de operações da Coelba, três empresas cometendo esse crime foram identificadas em Feira de Santana e o empresário detido é reincidente.
“Houve o encaminhamento de uma pessoa a unidade policial devido a reincidência e devido também a magnitude da perda que foi encontrada. O prejuízo fica para sociedade, uma vez que parte desse consumo fraudado retorna na conta de energia e acaba que todos os consumidores pagam parte dessa energia furtada”, destacou.
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Segundo Gean, além da loja de grife, localizada na Avenida Getúlio Vargas, uma empresa recicladora de plásticos localizada no bairro Santa Monica e uma distribuidora de bebidas situada na Lagoa Salgada, também estavam comendo o crime de furto de energia. Os nomes as empresas não foram divulgados.
O supervisor de operações da Coelba afirmou que a empresa tem equipes trabalhando em todo o estado para coibir as ligações clandestinas e explicou que o valor da energia furtada pode ser ressarcido.
“Realizamos o levantamento das cargas da unidade ou podemos apurar o consumo pós-regularização. Uma vez apurado isso, por força de regulamentação da Anael, nós podemos retroagir esse consumo, calculando em até 36 meses e então estimar as perdas geradas e fazer a devida cobrança”, detalhou.
De acordo com Gean, as três empresas flagradas praticando o furto de energia têm o medidor, mas da forma como a conexão foi realizada, parte do consumo deixa de ser contabilizado. Ele informou ainda que os proprietários dos três estabelecimentos assumiram o compromisso de regularizar a situação.
O Delegado Thiago Costa, da delegacia de defesa do consumir de Salvador, destacou que este tipo de crime é apurado como furto, já que energia elétrica é considerada um bem móvel. Ele informou que o empresário foi conduzido para lavratura do flagrante, pois a Coelba provou a materialidade do crime. Ele foi ouvido, estava acompanhado do advogado, e usou seu direito de ficar em silêncio.
“Pode resultar em uma prisão futura, pois o crime é de furto e a pena do furto simples é de um a quatro anos e do furto qualificado de dois a oito anos. Então ele pode ser preso, denunciado pelo Ministério Público, que é o titular da ação penal”.
O delegado disse ainda que as investigações continuam, mas que não pode passar mais informações para não atrapalhar.
Com informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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